domingo, 20 de fevereiro de 2011

Cobertura Verde

Cobertura verde, telhado verde ou Biocobertura, são inúmeros os nomes dados e este tema tão atual quanto a própria sustentabilidade.

Os promotores da tecnologia de coberturas verdes defendem a economia no consumo de energia elétrica como uma das principais vantagens do telhado verde, pois as temperaturas nas habitações ficam mais controladas, mais frescas no verão e mais quentes no inverno.
Além da questão que a presença de plantas é obviamente benéfica para o ambiente e além disso, quando ocorre pluviosidade há retenção de parte dessa água, pelo solo. Também tem vantagem como isolamento acústico, e acrescenta um colorido agradável às zonas em que esta cobertura verde é visível.

Um telhado verde é feito habitualmente em camadas:
- Na primeira é aplicada uma membrana impermeável que impede infiltrações de água;
- Logo acima pode haver uma camada drenante, por exemplo com argila expandida ou seixos;
-segue-se uma camada de terra e a cobertura vegetal;


A cobertura vegetal é não pode ser muito alta pois o substrato não possui mais de 15 cm de profundidade. A vegetação pode variar de região para região, havendo quem utilize este espaço para cultivar hortas.


Antes da instalação é necessário verificar se a cobertura tem capacidade  e resistência para suportar a sobrecarga do substrato e do peso da água.
Residência no Rio de Janeiro

O Ecotelhado ou telhado verde é um jardim suspenso que pode ser instalado tanto em lajes como em telhados convencionais.
Telhado verde da Escola de Arte, Design e Multimédia da Universidade Tecnológica de Nanyang
Principais vantagens:
  • Conforto térmico: Além do isolamento térmico ele age por evapo-transpiração, perdendo a energia de evaporação da água por ele retida. Por diminuir também significativamente a necessidade de energia para climatização de ambientes, o telhado verde contribui para a diminuição da emissão CO2;
  • Qualidade do ar: Além de reter o carbono, o telhado vivo age como purificador do ar urbano, através da fotossíntese e da absorção dos poluentes ao substrato;
  • Isolamento acústico: A vegetação absorve e isola ruídos;
  • Produção de alimentos: As áreas verdes podem ser aproveitadas para horticultura e ainda servem como habitat de algumas espécies;
  • Proteção estrutural: A cobertura vegetal elimina a concentração de calor, evitando a dilatação e protegendo a edificação contra trincas. Além disso, o substrato absorve as chuvas ácidas;
  • Proteção pluvial: A laje vegetada contribui de forma muito significativa no escoamento de água da chuva;
  • Arquitetônica: O telhado ecológico aparece como tendência arquitetônica em um ambiente urbano saturado de concreto, metal e vidro, fazendo um contraponto de cor, vida e renovação em uma área antes inutilizável. Nova opção de design para indústrias, residências e fachadas devido à variedade de plantas e folhagens possíveis;
  • Valorização do Prédio: Pelos seus benefícios confere ao prédio um maior valor no caso de venda, além de transformar áreas planas em espaços de lazer.
cobertura verde em chicago l imagem: wikipedia
cobertura verde em chicago l imagem: wikipedia


 Edifício em Nova York





 
Multipalco do Theatro São Pedro, em Porto Alegre





Projeto Heden


Casa em Cingapura



Genesis - Barueri


Maquete da Universidade de Tecnologia e Design de Cingapura


fontes: http://www.fronteiradapaz.com.br / Portal da Sustentabilidade

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O GRANDE BUDA DE LESHAN

O Grande Buda de Leshan é um precioso patrimônio histórico da China e levou cerca de 90 anos para ficar pronto. Está localizado na montanha Lingyun, a leste do monte Emei, em Sichuan, na China.

É a maior estátua de Buda do mundo com 71 metros de altura, esculpida durante a dinastia Tang, sobre o arenito vermelho, na encosta da montanha.
Sua localização não foi escolhida ao acaso. O buda foi esculpido na região onde os rios Ming, Dadu e Qingyi correm um ao lado o outro, e sua criação foi baseada na força sagrada budista para controlar as inundações desses rios e proteger os navegantes, pois a história conta que aquele local era extremamente perigoso para a navegação. Verdade ou não, desde feito o buda o local se tornou seguro para a passagem dos barcos.
Esta obra grandiosa foi iniciada por um monge chamado Haitong, que passou a pedir esmolas em todo o país, para que a obra pudesse ser realizada. Foram também utilizados recursos financeiros do governo regional.
Quando o monge retornou à montanha foi extorquido por um funcionário local, que ameaçou cegá-lo, caso ele não lhe desse uma parcela dos fundos arrecadados. O monge ficou tão zangado com o ato de extorsão que arrancou os próprios olhos para proteger sua honra, sua fé e os recursos arrecadados, assim o funcionário nada levou. 
A obra teve início em 713 d.C. e o monge a acompanhou durante 20 anos. Após seu falecimentos a obra continuou através das gerações seguintes.
Depois de sua construção, havia sido desenvolvido um quiosque de 13 pisos para proteger o local. Mas o que se pode encontrar hoje são alguns vestígios de sua existência nas encostas e no corpo do buda, pois esta parte foi destruída numa guerra.
O Buda pode ser visto de longe, em seus variados ângulos. Sua cabeça mede 14,7 metros, com largura de 10 metros; a orelha possui 7 metros de altura, já o nariz e sobrancelhas possuem 5,6 metros; os olhos medem 3,3 metros; os ombros 24 metros. O pé é de 8,5 metros de largura
Além de sua magnitude, na obra existe um impressionante sistema de drenagem de água, muito bem projetado e invisível, incrustado nos franzidos dos vestuários, nos braços e costas da estátua, de maneira que a água é drenada oportunamente, facilitando a ventilação, e prevenindo assim o desgaste natural do monumento.
Para chegar perto do pé da estátua é preciso descer a íngreme escadaria das nove voltas. A fila é constante e muito frequentada pelos turistas. A saída do local se dá por meio de cavernas e túneis, dentro da montanha
O Grande Buda de Leshan foi declarado Patrimônio Mundial da Unesco em 1996.



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

JARDINS INUSITADOS

Telhado verde para ônibus: um jardim em cima do transporte



Uma imagem vale mais que mil palavras - Foto de Marco Castro Cosio

A proposta é alertar para lugares esquecidos, promover a qualidade de vida e aumentar o número de áreas verdes na cidade.
O designer Marco Castro Cosio resolveu criar o telhado verde para ônibus pensando, além das evidentes questões ambientais, em cidades como Nova Iorque, onde não há mais superfície para espaços naturais. O concreto toma conta do visual urbano.
Imagem Marco Castro Cosio
No geral, há dois tipos de telhado verde para os ônibus, o intensivo e o extensivo. O intensivo tem mais diversidade de plantas e necessita de mais espaço e cuidado. O extensivo pode ter uma seleção limitada de plantas, é menos pesado e requer menos manutenção.
No entanto, tanto os telhados verdes como jardins verticais podem ser colocados em qualquer casa e prédio da cidade. Já nas ruas, popularmente chamadas de artérias urbanas, não é possível colocar grama – se não fosse uma alternativa como esta.
Vamos mais longe: se a principal frota de Nova Iorque, com 4.500 ônibus, tiver um jardim em cada um dos coletivos, seriam 35 acres circulando pela cidade. Cada acre equivale a cerca de 4046.86 metros quadrados. No momento o projeto possui apenas um ônibus circulando em Nova Iorque, mas é um bom começo.

Projetos cultivam hortas em locais inusitados




Com a intenção de provar que o verde sempre é benvindo em qualquer lugar, os movimentos Jardinagem Libertária e Guerrilheiros dos Jardins plantam mudas em terrenos baldios, canteiros abandonados e, até, tampinhas de garrafa.


Terrenos baldios e canteiros carentes de verde são alvo dos adeptos da jardinagem de guerrilha. Entre árvores e arbustos, a turma do já maduro movimento Jardinagem Libertária sai por aí em cidades como Curitiba, Campo Grande e Blumenau plantando também ervas, girassóis e até abóbora. 

Já os Guerrilheiros dos Jardins mostram que natureza dá em qualquer lugar com o projeto minijardins em tampinhas de garrafa. Una-se a um desses grupos ou organize sua própria turma. O Jardinagem Libertária até cede espaço em seu blog para você divulgar suas ações. 





Growing Ring

 


Um pouco de sol e umas gotas de água são suficientes para nutrir o anel-vivo.

Em alguns dias, é possível fazer crescer uma pequena grama em um anel. Essa foi a idéia aplicada na criação do designer islandês Haffsteinn Juliusson. Com um pouco de luz, água e criatividade, ficou fácil dar um toque mais verde ao visual.


“A mistura de planta e joia, orgânico e cultural, foi criada para quem vivem em áreas metropolitanas. O Growing Ring é uma pequena fonte de energia verde para quem quer viver com um pouco mais de natureza”, diz Juliusson.






Eggling

O Eggling é uma imitação de ovo feita em porcelana branca, que possui em seu interior terra fértil e sementes.
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O ovo vem fechado e a casca precisa ser quebrada para que a terra seja regada com água e as sementes germinem. Em poucos dias a planta começa a crescer.
O Eggling possui diversos tipos de sementes, como temperos, flores e Cactus.
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O Eggling é vendido a $10,50 no site A+R Store, mas, infelizmente ainda indisponível para entrega no Brasil.






Mundo Fashion - Jardinzismo






























A falta de espaço jamais deve ser um motivo para deixar de cultivar uma idéia verde.








Utilizar recursos disponíveis, reciclar idéias, ser original, ousar. Afinal, o Meio Ambiente merece cada pequena atitude verde que pudermos dar.






fonte de pesquisa: planetasustentavel.abril.com/Julio Grossi