sábado, 29 de janeiro de 2011

DECORAÇÃO: CORES E CONTRASTES

Se depender dos designers de decoração americanos, o outono 2011 vai ser feito de contrastes. De um lado, cores vivas, fortes, primárias. Do outro, tons crus, cinzas e beges. Os materiais naturais, como algodão e madeira bruta, se contrapõem a inovações high tech, como a construção de peças com detalhes em 3D. Tudo isso sem deixar de lado o conforto. Confira algumas tendências, mostradas pelo portal de moda Stylesight, que já estão nas lojas nos Estados Unidos.

CORES
Os tons primários estão com tudo e são perfeitos para dar um up em ambientes neutros.










EM CÍRCULOS
As mesas de tampo redondo, fortes nos anos 1970, fazem um retorno triunfal à decoração. Misturada a elementos de design arrojado e a cores fortes, elas ganham vida nova.









CONFORTO
Curvas suaves e bordas arredondadas vão marcar os estofados. O matelassado clássico ganha novas versões, mais modernas.







MADEIRA
Rústicas, com arestas vivas e veios naturais à mostra, elas aproximam a decoração da natureza. Aparece tanto em objetos de décor como em utilitários, como tigelas e vasos.







CINZA
Uma paleta de cores neutras e suaves se encarregam de dar um toque sofisticado à casa. Misturado ao branco ou ao bege, o cinza pode seguir uma linha mais casual ou mais chic.

3D
Trançados tridimensionais oferecem um olhar nitidamente contemporâneo. 
Sem contar, que trazem humor aos ambientes. Como estas almofadas e tapetes.











fonte:modaspot

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Vasos cheios de estilo

Vasos e floreiras cheios de estilo, feitos em chapa galvanizada, alumínio, aço inox, cobre, aço cortem entre outros materiais.
Os vasos podem ser revestidos de madeira certificada, de demolição ou folheados. 
São peças feitas sob encomenda pela empresa Plaza Calhas, em diversas medidas e formatos.
Possuem reservatório embutido para captação de água das regas e combinam com vários estilos de decoração.



 






       








Plaza Calhas
www.calhasplaza.com.br


Floreira em "L" revestida com madeira de demolição.
Plantas: Leea rubra e Aspargo pendente
Projeto: Glória Cabo Arquitetura e Paisagismo


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Margaret Mee


A dama das flores

O que levou uma inglesa a deixar o conforto de sua residência em uma encosta de Mata Atlântica no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, para viver semanas em barcos e cabanas nas margens de igarapés na Amazônia? Muita obstinação e coragem, atributos que definem parte da personalidade de Margaret Mee (1909-1988). 

Soma-se a eles um incrível talento com tintas e pincéis e chega-se à beleza e ao encanto na pintura da página oposta. Ao aliar em seus traços ciência e arte, Margaret tornou-se uma das maiores ilustradoras botânicas do século 20. Em 15 viagens à Amazônia, produziu cerca de 450 pinturas da flora tropical, como orquídeas, bromélias e helicônias, entre outras plantas. Parte desse material pode ser visto no novo livro Flores da Floresta Amazônica, que inclui ainda trechos de seus diários. 

Margaret nasceu em 1909 em Chesham, no condado de Buckingham, na Inglaterra. Quando jovem, frequentou as principais escolas de artes de sua terra natal. Em 1952, com seu segundo marido, o artista gráfico Greville Mee, veio a São Paulo visitar sua irmã. Acabaram ficando no país e, em 1956, Margaret embarcou rumo ao rio Gurupi, em sua primeira expedição amazônica. 

Um trecho de seu diário revela a admiração com que observava a natureza. "Entramos na floresta sozinhas, seduzidas por um campo de plantas maravilhosas: pontas brilhantes e vermelhas de Heliconia glauca [...] e a bela orquídea Gongora maculata, com sua longa inflorescência e seu poderoso perfume aromático, equivalente a centenas de lírios." 

"Margaret sempre buscava modelos que fossem espécimes botânicos representativos ou espécies raras", revela Malena Barretto, coordenadora do curso de ilustração da Escola Nacional de Botânica Tropical do Rio de Janeiro, que conviveu com a artista por dez anos. "Sua arte, além de encantar pela harmonia de formas e cores, também trouxe significativo avanço à ciência." 

Apaixonada pela floresta, em maio de 1988, aos 79 anos, Margaret retornou ao rio Negro. Seu objetivo era pintar a flor-do-luar, espécie de cacto que só floresce à noite e é endêmica na região do arquipélago das Anavilhanas. Depois de horas navegando entre arbustos espinhentos e ásperos em uma canoa, quase ao fim do dia ela atingiu o remoto local onde a flor a esperava - e ilustrou as primeiras imagens dela no hábitat. "Margaret era uma ecologista quando esse termo ainda nem existia e defender a natureza não estava na moda", conta Gilberto Castro, velho amigo e proprietário do barco usado em algumas de suas incursões pela Amazônia. 

Margaret Mee morreu em 1988, em um acidente de carro em Leicestershire, na Inglaterra. Um ano depois, seu marido foi ao Amazonas cumprir o último desejo da esposa: lançar suas cinzas sobre as águas escuras do rio Negro.

Hoje podemos admirar um pouco de sua obra nos livros publicados no Brasil e no exterior, como: Flores da Floresta Amazônica, Return To The Amazon, Margaret Mee, entre outros.